Mais alinhado aos planos do governo, o novo ministro da saúde Nelson Teich já deu demostrações de como vai comandar o ministério de forma diferente do seu antecessor, Mandetta. Em coletiva de imprensa, Teich adota uma postura diferente desde a forma como se apresenta: sem colete e com coletivas mais espaçadas, ao contrário dos boletins diários.
Em comunhão com a visão do presidente Bolsonaro, Teich tem dado bastante atenção aos estudos envolvendo a cloroquina – uma das drogas mais polêmicas no combate ao coronavírus, que vem sendo desaconselhada por vários estudos ao redor do mundo. O ministro Teich defendeu que a descoberta de uma nova droga em circunstância de pandemia é fundamental para o combate a doença.
O ministro afirmou que o governo colabora com cerca de 100 hospitais na condução da pesquisa, mas que também tem se aliado a pesquisas internacionais envolvendo outras drogas. Quanto as pesquisas envolvendo vacinas, Teich afirma que o governo brasileiro tem tentado se antecipar nas negociações com os pesquisadores, para que não fique atrás caso uma vacina seja descoberta.
Essa é uma questão muito válida, tendo em mente que o mundo todo esta em busca de uma vacina, é de se esperar que quando começarem a surgir as primeiras vacinas, os países saiam em uma corrida para ter acesso a elas. Negociar antecipadamente, pode servir de garantias para que o Brasil tenha acesso a essas descobertas científicas.
Quanto as articulações do governo federal no combate a covid-19, o ministro Teich afirmou que a abordagem mudou. Segundo ele, a ideia agora é mapear os estados e agir com maior ou menor grau de acordo com os números da doença. Isso significa que as medidas serão diferentes de uma região para outra, a depender do quão afetada. Teich declarou que não se pode trabalhar com o país como se fosse uma coisa só.