Samuel Victor foi o nome escolhido para o filho do policial Victor Rodrigues Pinto da Silva, de 29 anos. O PM foi morto no dia 8 de agosto, apenas um dia antes do Dia dos Pais, três dias antes do nascimento do filho.
O nascimento de Samuel está sendo visto como uma maneira de lidar com a dor, como afirma a nota da Polícia Militar. “Para acalmar o coração dos familiares”, diz a nota. O sargento José Valdir, morto no mesmo tiroteio, também deixou a esposa grávida.
O CASO
Três policiais militares foram mortos por Cauê Doretto de Assis, 24, durante uma abordagem. O homem se apresentou como policial civil e entregou documento e uma arma, supostamente a arma de serviço, no entanto, era tudo uma farsa.
Os agentes deixaram o carro em que Cauê estava acompanhado de outro homem, identificado como Vitor Mendonça, para averiguar os dados informados. No entanto, no momento em que deram as costas ao carro, Cauê pegou outra arma e abriu fogo.
O falso policial civil atingiu um dos policiais com um tiro na cabeça, outro policial também foi baleado e um terceiro policial conseguiu perseguir Cauê. Cauê foi atingido, mas conseguiu disparar contra este policial também.
Vitor Mendonça foi o único sobrevivente e foi detido para prestar esclarecimentos. A polícia tenta determinar se ele foi cúmplice no caso ou apenas uma testemunha. Vitor alega que Cauê teria surtado. “Eu não entendi nada”, alega.
