‘Não conseguia se mexer de dor’, diz irmã da médica veterinária que morreu vítima da ‘doença da urina preta’

As irmãs compraram o peixe arabaiana em Pina, no Recife.

O caso das irmãs Pryscila e Flávia Andrade ainda é um choque para a família, mas também gerou alerta e apreensão entre moradores da região. As duas foram contaminadas com uma toxina presente em alguns tipos de peixes.

As irmãs compraram o peixe arabaiana em Pina, no Recife, e foi preparado no fogo. A toxina não é quebrada no cozimento e foi suficiente para deixar ambas, Pryscila e Flávia em quadros delicados. Ambas foram levadas ao hospital e internadas, o caso de Priscila, no entanto, era mais grave.

“Quando a gente foi socorrer Pryscila, ela estava com fortes dores, não conseguia se mexer de tanta dor. Ela ficou paralisada porque não conseguia nem que tocasse nela”, conta Flávia.

Ela narra que também começou a sentir sintomas, mas que não associou de cara ao peixe e imaginou que estivesse sofrendo de estresse, por estar vendo a irmã sofrendo daquele mal, aparentemente súbito. A toxina do peixe provoca a síndrome de Haff.

Flávia ainda explica que o diagnóstico da doença foi por acaso, já que ela acabou ouvindo uma conversa do médico sobre outro paciente e associou as coisas, informando que havia ingerido o peixe, assim como sua irmã.

“Meu apelo é que tenha mais estudos dessa doença, pois o diagnóstico dela foi por acaso”, explica. Flávia ficou internada por 4 dias e teve alta para terminar a recuperação em casa.

 

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O caso gerou alerta sobre o consumo do peixe na região.

Escrito por

Roberta R

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