A polícia do Rio de Janeiro informou que Paulo José Arronenzi se negou a falar na delegacia. Ele foi preso ontem (24) em flagrante, acusado de matar a ex-esposa, a juíza Viviane Arronenzi. Em defesa, ele alegou que só vai falar em juízo.
Viviane foi morta a facadas, na frente das 3 filhas, na Avenida Rachel de Queiroz. De acordo com informações apuradas pela polícia, Paulo não aceitava o fim do relacionamento e esse teria sido o motivo para o crime.
O crime foi filmado e o vídeo foi parar nas redes sociais, tendo as imagens usadas pela polícia. No vídeo, as crianças demostram desespero ao pedir que o pai pare de agredir a juíza. O vídeo mostra que Paulo não parou até matar a ex-mulher.
A juíza já havia denunciado o ex-marido por lesão corporal, ele já estava enquadrado na lei Maria da Penha. Em setembro, a juíza chegou a ter concedida a escolta policial, cedida por decisão do TJ-RJ, mas abriu mão da escolta depois.
Paulo já havia sido denunciado por violência doméstica antes, por uma ex-namorada, em 2007. A mulher, na época, acusou o engenheiro de importuná-la depois de não aceitar o relacionamento. Não foi divulgado se a juíza sabia do histórico.
Não foi divulgado como ficarão as crianças do ex-casal, que testemunharam a morte da mãe. As crianças também não tiveram detalhes divulgados, como nome e idade, em conformidade com a Constituição.