Depois de tirar US$ 44 bilhões do próprio bolso para concretizar a compra do Twitter, apenas porque poderia enfrentar uma ação judicial ainda pior, Musk está tentando desesperadamente ter lucro com a empresa.
O Twitter não era um bom negocio financeiramente falando, muitos economistas afirmam, mas tinha um papel importante em uma discussão ideológica que cresceu nos EUA nos últimos anos, e vem encontrando eco no Brasil: os limites da liberdade de expressão.
Musk fez muitas promessas enquanto insinuava a compra, mas teve que voltar atrás em muitas delas. Agora, o foco do bilionário é deixar de ter prejuízo com a rede social, para recuperar seu investimento.
Ao que tudo indica, quem sofre com esses esforços são os funcionários. A primeira medida de Musk foi demitir 50% dos empregados, depois houveram e-mails cobrando o trabalho “exaustivo”, e agora um novo pacote está por vir.
Para cortar gastos, Musk está disposto a tirar de jogo algumas políticas que a empresa já tinha há anos, como por exemplo alimentação gratuita. O Twitter fornecia alimentação aos funcionários, mas agora apenas água, café e “snacks” serão gratuitos.
A empresa também avisou que deixará de custear o wi-fi residencial dos funcionários, além de suspender o auxílio creche que era pago desde o pico da pandemia. Outros vários cortes foram anunciados, conforme revelado pela Business Insider.
As mudanças fazem parte de um corte de gastos que o bilionário está disposto a fazer, as custas dos funcionários, para tentar recuperar o dinheiro gasto na compra.