A Justiça de São Paulo condenou, a 25 anos, uma mulher que envenenou a própria filha com pesticida de rato. A mulher planejava matar a criança para atingir o ex-marido. O caso aconteceu em 2014, mas o julgamento só terminou agora.
Edna Aparecida de Souza Ribeiro, 51, chegou a admitir na época que tinha colocado veneno na sopa servida a criança. A menina sobreviveu e testemunhou no caso, lembrando que a sopa tinha uma coloração avermelhada, que a levou a pensar que tinha beterraba na comida. Além disso, a sopa estava carregada de pimenta e isso disfarçou o gosto do veneno.
Depois de servir a sopa à menina, Edna ligou para o ex-marido e mandou que a filha se despedisse dele. Desesperado, ele foi até a casa de Edna para levar a filha ao hospital. A mulher, no entanto, impediu e o obrigou a passar um carro para o seu nome.
Apenas depois de transferir o imóvel é que o homem conseguiu socorrer a criança. Para o ex-marido, Edna admitiu que tinha envenenado a comida da criança. No julgamento, ela afirmou não se lembrar de ter colocado veneno na sopa.
Quando foi acionada, a polícia também registrou, em vídeo, a confissão de Edna. No julgamento, ela foi condenada por lesão corporal grave com motivo torpe e também pelo uso de arma branca, já que usou uma faca para ameaçar o pai da criança. Edna também foi condenada por extorsão mediante a sequestro.
A defesa afirmou que vai recorrer do caso. Antes, os advogados já haviam tentado alegar que Edna tinha problemas psiquiátricos.