O crime de stalking, ou seja, a perseguição, passou a valer no Brasil em abril deste ano. Isso significa que pessoas que se sintam perseguidas, de forma ameaçadora ou constrangedora, pode procurar a polícia e denunciar o perseguidor.
Os “stalkers” existem em muitas esferas, mas um dos casos que mais se repetem é a perseguição por ex-parceiros afetivos. Na maioria dos casos, representado por homens que não aceitam o fim do relacionamento. No entanto, casos em que a mulher é apontada como agressora também acontecem.
Foi exatamente esse um caso em Vicente Pires, no Distrito Federal, que terminou com a prisão em flagrante de uma mulher de 29 anos. Ela, segundo a polícia, não aceitava o fim do relacionamento e vinha perseguindo o ex-namorado.
A relação durou cerca de três anos e eles estavam separados há cerca de 7 meses, mas a mulher se recusava a aceitar o término. Em áudios, enviados à vítima um dia antes da prisão, a mulher fez ameaças:
“Vou quebrar teu escritório e, depois, vou na tua casa e quebrar tudo. Você acabou com a minha vida, mas eu acabo com a sua e dos seus pais também”
Um dia depois, ela cumpriu a promessa e invadiu o escritório médico do ex-namorado. A mulher quebrou objetos e equipamentos médicos, ateou fogo em uma maca e em lençóis e ainda agrediu um funcionário da clínica. O ex-namorado não estava no local no momento do ataque.
Para a polícia, a mulher alega que foi “humilhada, agredida e ameaçada” durante o relacionamento e que invadiu a clínica com intuito de fazer com que o ex a “deixasse em paz”.
