Um caso revoltante foi registrado na região de Caju, no Rio de Janeiro. Uma mulher de 43 anos, identificada como Cristiane Pedro Gomes, teve um mal súbito ao voltar do trabalho e acabou não resistindo, morrendo no ponto de ônibus em que costumava pegar sua condução para retornar ao seu lar. Ela trabalhava como auxiliar de limpeza.
E mesmo com a morte de Cristiane acontecendo nestas tristes circunstâncias, o corpo da mulher apenas foi velado após ter se passado mais de treze horas em que ele permaneceu nas ruas.
Os familiares contaram dos momentos desesperadores e da complicação que resultou para conseguir que o corpo de Cristiane tivesse um lugar adequado.
O marido, Alexandre Graciano, de 43 anos, disse que os funcionários do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel) chegaram ao local, confirmaram o óbito e foram embora. Deixando o corpo sob a responsabilidade do IML (Instituto Médico Legal).
E apesar de Alexandre ter ligado para o IML que ficava a apenas 2km do local em que sua mulher morreu, ninguém apareceu.
E ao contatar a Polícia Civil, eles alegavam que era uma responsabilidade do corpo de bombeiros. Enquanto o corpo de bombeiros dizia que a responsabilidade era da Polícia Civil, gerando um grande trâmite.
O filho de Cristiane, Harrison Leonardo, de 23 anos, fez um desabafo.
“Minha mãe sempre batalhou e não merecia estar nesse estado”.
Pai e filho permaneceram por várias horas ao lado do corpo de Cristiane, apenas aguardando a remoção.