Mulher entra na Justiça, ganha direito de tratar marido com ivermectina e homem morre de covid-19

Caso viralizou em todo o mundo.

A história de Keith Smith circulou o mundo, graças aos esforços de sua esposa em mantê-lo vivo. O caso chamou a atenção nos Estados Unidos, mas acabou sendo notícia em todo mundo. Smith testou positivo para a covid-19 e não resistiu.

Keith tinha 52 anos quando testou positivo para a covid-19, no dia 10 de novembro. Ainda no estágio inicial da doença, Keith recebeu uma prescrição médica para tratamento com Ivermectina. Tanto ele, quanto a esposa, eram defensores da droga.

Seu estado de saúde piorou e ele precisou ser levado ao hospital, onde os médicos se recusaram a administrar Ivermectina. A droga é um antiparasitário, com nenhuma eficácia contra a covid-19 confirmada e, pior que isso, tem seu uso proibido em diversos países.

Darla, esposa de Keith, foi à Justiça para conseguir garantia de que o marido receberia Ivermectina. O juri decidiu que os médicos do hospital não poderiam ser obrigados a ministrar um remédio contra sua vontade, mas permitiram à Darla o direito de contratar um médico particular que medicasse seu marido.

Assim foi feito mas, logo após a segunda dose do remédio, o estado de saúde de Keith piorou e os médicos do hospital suspenderam o uso do remédio. Era tarde, o homem morreu pouco depois.

A Ivermectina, assim como outros medicamentos do chamado “kit covid”, não possui nenhuma eficácia contra a covid-19 confirmada. No Brasil e nos Estados Unidos, seu uso se popularizou com o apoio de figuras como o próprio presidente e, no caso dos EUA, ex-presidente.

Escrito por

Roberta R

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