Os médicos envolvidos no caso de Philippe Monguillot confirmaram que o homem sofreu morte cerebral. Monguillot trabalhava como motorista de ônibus e entrou em conflito com um grupo que insistia em entrar no coletivo sem usar máscaras.
Aos 58 anos, Monguillot apenas tentava cumprir as determinações do governo francês que proibiu a circulação de passageiros sem uso de máscaras. Assim como o governo brasileiro, a França também determinou obrigatoriedade do uso de máscaras.
Monguillot foi atacado por um grupo de cinco pessoas, com socos e chutes. Ele foi agredido dentro do ônibus e ainda foi arrastado até a rua, onde os golpes continuaram. O homem sofreu graves lesões na cabeça e não resistiu aos ferimentos.
A família está muito abalada com a notícia e não conseguiu se manifestar. O governo francês confirmou que está procurando os envolvidos no crime. Quatro estão foragidas e um homem já foi detido, acusado pelo ataque.
O motorista estava já na reta final de sua carreira e poderia se aposentar em 2021, a família estava ansiosa com a notícia, porque significaria que Monguillot poderia passar mais tempo em casa. A esposa do motorista chegou a declarar que sua cabeça estava “deformada”.
O único detido pela polícia até agora, um homem de 34 anos, já tem passagem pela polícia. As investigações ainda estão sendo sendo feitas discretamente. A polícia espera chegar a identidade dos outros 4 agressores para declarar a prisão preventiva.
De acordo com informações, tudo começou quando Monguillot impediu a entrada de um homem e solicitou que outros 4 homens, que já estavam dentro do ônibus sem máscaras, descessem do coletivo ou colocassem suas máscaras.
O caso foi seguido de uma série de protestos pelo país. Motoristas de ônibus também promoveram uma greve em solidariedade a morte de Monguillot. Motoristas do país inteiro cobram medidas que garantam a segurança deles e denunciam que são alvo de agressões, físicas e verbais, o tempo todo.