Três policiais militares foram mortos durante uma ação de rotina, nas vésperas do dia dos pais. Os agentes abordaram um carro, ocupado por dois homens. Enquanto conduziam as diligências, um dos homens se apresentou como policial civil.
Os policiais militares suspeitaram dos documentos do homem e o coletaram para averiguação. O homem também teve a arma apreendida. O que os policiais militares não imaginavam é que havia outra arma no carro.
Cauê Doretto de Assis, de 24 anos, que havia se apresentado como policial, sacou uma arma e disparou contra os agentes. Cauê tentou fugir, mas foi atingido pelo disparo do terceiro PM, que acabou sendo atingido também. O passageiro do carro foi o único sobrevivente.
A polícia agora escuta o depoimento do homem para determinar se ele tem envolvimento nas mortes. “Ele surtou”, afirma o homem.
José Valdir de Oliveira Junior, que era sargento, de 37 anos, deixou uma filha adolescente, de 16 anos, e a esposa, que está grávida de gêmeos. Ele estava na força policial há 14 anos.
O soldado Victor Rodrigues Pinto da Silva, de 29 anos, também era casado e a esposa está grávida. A PM confirmou que a mulher está com a gestação avançada, mas não informou o quanto. Victor era policial há quase 7 anos.
Já o terceiro soldado morto, Celso Ferreira Menezes Junior, 33 anos, estava na força policial há mais de 10 anos e era divorciado. Ele não deixa filhos.
A ação terminou com três policiais militares mortos e um dos criminosos, o atirador, também morreu. O outro suspeito foi preso sem sofrer nenhuma lesão. A polícia instaurou inquérito interno.