Um paciente norte-americano que havia recebido experimentalmente um coração de porco como transplante morreu dois meses após a cirurgia. A cirurgia tinha sido autorizada pelas autoridades americanas de saúde, mas o homem infelizmente veio a falecer.
O coração utilizado no procedimento cirúrgico não era um coração de porco comum, mas um que foi geneticamente modificado com o intuito de ser transplantado para um corpo humano.
Essa não é a primeira vez que órgãos de outros animais são transplantados em seres humanos, sendo que pacientes que tiveram morte cerebral confirmada e cederam seus corpos para a ciência foram usados em experimentos.
Em Nova York, no mês de outubro, profissionais da medicina anexaram um rim de porco geneticamente modificado ao corpo de um homem que havia sofrido morte cerebral e ele produziu urina durante 54 horas.
Em outra ocasião, no mês de janeiro, outro paciente vítima de morte cerebral passou por um procedimento de transplante de rins, novamente com um rim de porco geneticamente alterado. Os rins transplantados funcionaram por três dias.
O paciente que recebeu o coração de porco modificado se chamava David Bennett e seu procedimento foi considerado um sucesso e um grande avanço na medicina, já que funcionou sem sinais de rejeição por mais de um mês.
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Ainda não se sabe a causa exata da morte de Bennet. Os médicos lamentaram sua morte e citaram sua bravura e vontade de viver. Ele havia sido rejeitado por diversas listas de espera para transplante quando concordou com o procedimento experimental.