Após semanas de discussão e polêmica, foi confirmado pelo ministro da saúde o plano de aplicar a terceira dose da vacina contra a covid-19 em alguns grupos. Imunossuprimidos e idosos vão receber uma terceira dose do imunizante.
Segundo declaração de Marcelo Queiroga, o calendário vai levar em conta a vacinação da população adulta com pelo menos a primeira dose. A expectativa é de que os dois grupos recebam a terceira dose a partir de 15 de setembro.
A decisão não é inédita já que outros países também tem adotado a medida como forma de reforçar a proteção destes grupos que, tradicionalmente são mais sensíveis e vulneráveis a doença. A expectativa é a de que uma nova dose sirva para aumentar a imunização.
A data fio escolhida levando em conta os cálculos do governo, que acredita que já terá vacinado 100% da população com a primeira dose até dia 15 de setembro. Com isso, a expectativa é alcançar um cenário de maior tranquilidade para distribuição das vacinas.
Quem receber a terceira dose da vacina, vai receber uma dose da pfizer, independente de qual vacina tenha tomado nas duas primeiras doses. A decisão foi tomada levando em conta pesquisas realizadas dentro e fora do país.
No mesmo comunicado, o ministro também informou o plano do governo em reduzir o tempo de intervalo entre as doses da pfizer. O Brasil aplica as doses com 12 semanas de intervalo, mas pretende reduzir para o intervalo de 8 semanas – a exemplo do Reino Unido.
