O Brasil começa a reabrir o comércio e outros pontos estratégicos que foram interrompidos em decorrência das medidas de isolamento. O coronavírus ainda é um risco real, mas o país vai ser reaberto. O governo vai precisar se adaptar a essa nova realidade.
Muitas frentes políticas e organizações sociais cobram do governo que as parcelas do auxílio emergencial sejam prorrogadas. No começo da pandemia, o Ministério da Economia falava em 3 parcelas de R$ 200, mas pressões forçaram que as coisas mudassem.
Depois de uma onda de críticas, o Congresso aprovou o aumento do valor a ser pago. De R$ 200 para R$ 600, a serem pagos a até dois membros de uma mesma família, e dobrado no caso de mães solteiras chefes de família. Agora, a pressão é para que as parcelas durem mais tempo.
O governo se prepara para pagar a última parcela das 3 anunciadas, mas aponta a necessidade de que essa quantidade seja ampliada. O governo atualmente estuda ampliar para 6 o número de parcelas, ou seja, mais 3 parcelas além das programadas.
Luíz Eduardo Ramos, o ministro da Secretaria de Governo, pode ter entregado quais são os planos e valores pretendidos pelo governo em uma publicação de rede social. De acordo com a publicação, serão pagas 3 parcelas adicionais de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
A ideia é que os valores sejam diminuídos gradativamente, para permitir que os trabalhadores que estão afastados, com contrato suspenso e até mesmo os desempregados, possam ter tempo de se reinserir no mercado, buscando o reequilíbrio.
Depois de fazer a publicação, o ministro apagou e a assessoria de Governo afirmou que os valores estavam errados. A publicação foi feita antes da reunião em que o assunto seria discutido. Os valores divulgados levantaram debate.
Apesar de ter apagado e negado as informações da publicação, esses valores já vem sendo especulados e até mesmo noticiados, como reportado pela jornalista Cristiana Lôbo.