Ministério da Saúde quer encerrar uso da CoronaVac no Brasil e alega baixa eficácia

O imunizante é resultado de uma parceria entre o governo de São Paulo, o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.

Segundo informações do jornal Correio Braziliense, o Ministério da Saúde tem interesse de interromper a aplicação da CoronaVac no Brasil. O imunizante é resultado de uma parceria entre o governo de São Paulo, o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac.

Ainda segundo a publicação, o governo acredita que a eficácia da vacina é baixa, especialmente entre idosos, e estaria interessado em interromper a compra de novas doses. Qual seria o plano do governo, neste caso?

O ministro Marcelo Queiroga estaria articulando o veto de novas compras do imunizante, sob este entendimento. O interesse do Governo seria o de ampliar o uso da Pfizer e Astrazeneca, mas isso esbarra na dificuldade da compra de novas doses.

A Coronavac, segundo dados públicos, possui pouco mais de 50% de eficácia contra a covid-19, mas o número pode alcançar 100% em casos de sintomas graves e internação, o que reduz significativamente o número de mortes.

A Coronavac sempre esteve no centro de uma disputa política entre o governo federal e o governo do estado de São Paulo. A negociação entre o governo Dória e o governo chinês é visto com maus olhos pelo presidente.

Contrariando a informação que supostamente estaria correndo nos bastidores do Ministério, uma pesquisa recente apontou que a Coronavac é a vacina que mais previne mortes, chegando a 97% de prevenção. A pesquisa foi feita por Wanderson de Oliveira, secretário de serviços integrados de saúde do Supremo Tribunal Federal.

Escrito por

Roberta R

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