O Ministério Público do Estado de Mato Grosso abriu investigação para averiguar a conduta do delegado e dos policiais no caso da adolescente Isabele Guimarães, que foi morta com um tiro na cabeça em um condomínio de luxo.
A adolescente, 14, estava na casa de uma amiga, outra adolescente de 14 anos, quando foi atingida por um disparo. A morte aconteceu na casa de Marcelo Cestari, que também foi quem ligou para a emergência.
O MP agora está averiguando a conduta do delegado no começo das investigações e também dos policiais que estiveram na casa. Existe uma investigação para averiguar se a cena da morte foi adulterada antes da chegada das investigações.
A suspeita de adulteração foi levantada porque testemunhas indicaram que o banheiro, local onde Isabele foi encontrada, estava limpo e não condizia com o local onde uma pessoa morreu com um tiro na cabeça.
O Ministério Público investiga se houve intervenção direta e intencional dos investigadores na condução do caso. De acordo com as informações, três policiais, dois civis e um militar, estiveram na casa de forma não oficial depois da morte.
Já o delegado está sendo investigado pelo valor arbitrado para a fiança. Pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, Marcelo Cestari teve a fiança determinada de R$1 mil. O valor, para o Ministério Público, é pequeno e incompatível com a renda do empresário.
O valor da fiança mudou ainda outras vezes. Primeiro foi para R$209 mil, depois caiu para R$10 mil e agora está em R$52,2 mil.