Ministério Público aponta suposto esquema de lavagem de dinheiro de propina na Igreja Universal

De acordo com a denúncia, foram observadas movimentações financeiras atípicas nas finanças da Igreja.

Detalhes sobre a prisão do prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, começam a ser reveladas. A denúncia do Ministério Público aponta para um suposto esquema de lavagem de dinheiro na Igreja Universal do Reino de Deus, além de supostas atividades criminosas de Crivella.

De acordo com a denúncia, foram observadas movimentações financeiras atípicas nas finanças da Igreja. O período analisado foi entre maio de 2018 e abril de 2019, totalizando um valor de R$ 6 bilhões “atípicos”.

A reportagem do Uol tentou entrar em contato com a Igreja, que pediu mais informações e, depois de receber os detalhes do conteúdo da denúncia, não se manifestou novamente. Para os promotores, a Igreja era usada para a lavagem de dinheiro oriundo em propinas.

Em setembro deste ano, o COAF emitiu relatório apontando o depósito de dinheiro vivo e também transferências em dinheiro para contas em nome de CNPJs vinculados à Igreja. Foi em setembro que surgiu a suspeita.

Crivella foi preso por suspeitas de envolvimento no esquema. Além dele, outras pessoas também foram presas, inclusive Mauro Macedo, primo de Edir Macedo e ex-tesoureiro de campanha do prefeito do Rio.

Hoje por volta das 15 horas, está marcada a audiência de custódia para os presos, inclusive o prefeito Crivella. Jorge Felippe, presidente da Câmara do Rio, assume a prefeitura. Crivella tinha apenas mais 9 dias de mandato pela frente, mas, se permanecer preso, não vai ser capaz de concluir.

Escrito por

Roberta R

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