Militar que trouxe joias ao Brasil confirmou informação à Polícia Federal

Joias são centro de investigação contra Jair Bolsonaro.

A Polícia Federal segue investigando o caso da entrada de joias não declaradas no Brasil, através de comitiva do ex-presidente Bolsonaro. Os objetos seriam presentes do governo da Arábia Saudita ao Brasil.

As joias, avaliadas em cerca de R$16 milhões, foram encontrada na mala do militar Marcos André dos Santos Soeiro. Soeiro foi barrado pela Receita Federal brasileira, que reteve as joias.

A investigação apura se houve tentativa deliberada de entrar com as joias de forma ilegal no país e o envolvimento do ex-presidente, com quem foram encontradas algumas peças.

Segundo as leis brasileiras, presentes recebidos por chefes de estado no exercício do mandato devem ser adicionadas ao tesouro da União. Isto é, as joias não pertenciam ao ex-presidente.

Além disso, as peças, de valor milionário, não foram declaradas ao chegarem no Brasil. Dessa forma, existe também a investigação de tentativa de sonegação de imposto.

Agora, segundo informações, Soeiro confirmou à Polícia Federal que pagou por excesso de bagagem em razão das joias. Na época, Soeiro era assessor do ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque.

Na viagem em questão, Bolsonaro não estava pessoalmente. No entanto, a comitiva representava seu governo. Soeiro também afirmou que, além das joias, foram trazidos ao Brasil itens como “caixas grandes com muitas frutas, cafés e óleos” – alguns também foram retidos pela Anvisa.

Bolsonaro retornou ao Brasil nesta semana, após três meses nos Estados Unidos, para onde viajou no último dia do ano passado.

Escrito por

Roberta R

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