‘Método cruel’ foi usado por médico acusado de matar pacientes de UTI, diz polícia

A polícia afirma que o método usado pelo médico para matar as vítimas era cruel.

Um grande escândalo tem tomado conta de Itajaí, Santa Catarina. Um médico esta sendo acusado de matar pacientes de UTI. A polícia já lista 8 pacientes que teriam sido mortos pelo profissional. O caso vem sendo investigado pela polícia civil e agentes divulgaram detalhes.

De acordo com o delegado Sérgio Sousa, o médico foi indiciado por homicídio qualificado nas 8 ocorrências. Os prontuários médicos eram adulterados para encobrir as práticas criminosas, afirma a polícia. No entanto, testemunhas denunciaram as atitudes do médico.

A polícia afirma que o método usado pelo médico para matar as vítimas era cruel. De acordo com o delegado, os pacientes eram retirados do respirador mecânico, mesmo estando em estado grave, e então submetidos a medicação.

“Está bem evidente no inquérito de que ele deu causa mortis de oito vítimas, utilizando aquele remédio rocurônio, um bloqueador neuromuscular, que causa a morte da pessoa de forma cruel, quando é extubada”, explica o delegado.

O delegado não pode divulgar maiores detalhes, já que o caso corre em segredo de Justiça. No entanto, Sousa destacou que a colaboração do Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina e do Conselho Regional de Medicina.

Gustavo Deboni foi indicado e deve responder pela morte de 8 pacientes. As mortes começaram em 2017, mas passaram a ser investigadas apenas no ano passado. Os casos denunciados aconteceram no Hospital Marieta Konder Bornhausen, entre os anos de 2017 e 2019.

Escrito por

Roberta R

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