Muitas pessoas ainda estão em busca da aprovação para receber o auxílio emergencial de 600 reais, outras já tiveram o benefício aprovado mas ainda não conseguiram acesso aos 600 reais. Toda essa situação pode gerar bastante insegurança naqueles que precisam do dinheiro para enfrentar o período de isolamento sem correr riscos em relação, principalmente, a própria alimentação.
Em recente entrevista, Marcelo Guaranys, confirmou que a quantidade de pessoas aplicando e tendo o auxílio aprovado era superior ao estimado pelo governo. O secretário executivo do Ministério da Economia explicou que o número estimado girava em torno de 54 milhões de pessoas, mas que já havia sido superado e agora havia se tornado ainda mais difícil de estimar qual seria o número final.
Apesar disso, Guaranys confirmou que os valores serão pagos, ainda que o número de beneficiados seja maior do que o esperado. O secretário ainda explicou que será preciso um pouco mais de tempo para que o crédito seja liberado. “Nós estamos vendo que tem mais gente para receber. Então, se tem mais gente para receber”, afirmou Guaranys, “eu preciso de um orçamento maior”, concluiu.
GOVERNO SUSPENDE ANTECIPAÇÃO DA SEGUNDA PARCELA
Depois do ministro Onyx Lorenzoni anunciar que o governo anteciparia a segunda parcela de pagamento do auxílio emergencial, o governo precisou voltar atrás pela falta de recursos para efetuar o pagamento. Sobre o anúncio feito por Onyx, no entanto, o Presidente Bolsonaro fez questão de destacar que nada havia sido acordado e que o ministro se antecipou. “Primeiro se deve pagar a todos a primeira parcela”, defendeu o Presidente.
GOVERNO NÃO VAI MEDIR ESFORÇOS
Na mesma entrevista, Guaranys garantiu que o governo esta comprometido com a luta contra o coronavirus e afirmou que o governo vai “gastar o que for preciso”, mas destacou que mais tarde a conta vai ser paga. “Estamos preparados para gastar mais e o que for necessário para amparar a população em um momento de emergência”, afirmou, destacando que o estado de emergência permite esses gastos e depois será preciso fechar a conta.
REFORMAS NÃO SÃO PRIORIDADE
Três das principais agendas do governo deixaram de ser prioridade durante a pandemia. As reformas tributária, administrativa e fiscal, que vinham sendo bandeiras intensas do presidente, estão suspensas, ainda de acordo com o secretário-executivo Marcelo Guaranys.