O Mercado Livre divulgou publicamente que cerca de 300 mil usuários tiveram dados pessoais cadastrados na plataforma expostos após um possível ataque hacker. A empresa é uma das maiores companhias de e-commerce em toda a América Latina e teve parte do código-fonte do sistema acessado de maneira indevida por terceiros, sem autorização, o que pode ter comprometido os dados.
Embora tenha admitido o ataque, o Mercado Livre declarou que não há indícios, até o momento, de que as senhas dos usuários, dados bancários, saldos em conta e demais informações financeiras tenham sido atingidas. Todavia, em situações de vazamentos de dados envolvendo grandes empresas, os especialistas na área da segurança da informática recomendam que os usuários tomem medidas de prevenção, a exemplo da troca das senhas, as quais não devem ser repetidas em mais de um site.
Nos últimos dias, outras gigantes empresas do e-commerce do Brasil também apresentaram problemas em seus sistemas. Os casos mais graves envolveram os sites da Submarino e das Lojas Americanas, os quais tiveram que sair do ar após a identificação de acessos não autorizados de terceiros, o que poderia comprometer a segurança da plataforma.
Neste mesmo sentido, usuários de bancos como o Nubank e o Itaú reclamaram na última semana sobre instabilidades nos sistemas digitais e páginas fora do ar, comprometendo a utilização das ferramentas de operações financeiras. Todavia, nesses casos específicos, não houve constatação de invasões hackers.