Uma das coisas que toda mulher aprende desde cedo é que a menstruação diz muito do que precisamos saber sobre o funcionamento do corpo. A coloração, textura, odor… Tudo é um sinal se as coisas estão ou não indo bem.
Uma das maiores dúvidas de muitas mulheres é sobre a tonalidade escura da menstruação. Quando isso acontece, será que é um problema sério? Será que devo procurar um médico? Entenda as causas e o que fazer:
1. Alterações emocionais
Muitas mulheres, quando enfrentam períodos de grande estresse emocional, acabam sentindo alterações no corpo e, consequentemente, menstruais. Neste caso, o problema não é necessariamente grave, mas é um sinal de que algumas coisas precisam ser feitas. Uma mudança de rotina pode ajudar, bem como se afastar daquilo que tem causado estresse mas não pode ser resolvido. Se o problema persistir, é recomendado procurar ajuda profissional.
2. Alterações hormonais e menopausa
Quando se enfrenta a menopausa, muita coisa pode acontecer no corpo da mulher e gerar mudanças com as quais talvez não se contava antes. Outro motivo comum é a troca de anticoncepcional, o que pode levar a uma alteração hormonal também. Já de um ponto de vista mais preocupante, problemas da tireoide por exemplo. Avalie a gravidade e procure um médico para realização de check-up, ou a emergência.
3. Infecções sexualmente transmissíveis
Se o problema for causado por alguma IST, você provavelmente vai observar mais sintomas do que apenas a menstruação de cor escura. Corrimento antes e depois da menstruação, odor fétido, febre e dor abdominal acompanham geralmente o quadro. Neste caso, procure um médico e faça o tratamento adequado.
4. Endometriose
Assim como no caso anterior, a Endometriose dificilmente vai se apresentar com apenas um sintoma. O problema geralmente causa dor intensa, desconforto, sangramento intenso e uma espécie de sangramento como borra de café. Neste caso, a única opção é procurar atendimento médico.
5. Pós-parto
Se este é o caso, apenas fique tranquila e continue observando. Se quiser, comente com seu ginecologia ou obstetra, mas geralmente trata-se de uma consequência do parto que acaba se normalizando sozinha.