A morte de Anthony Bernardo da Silva Souza, de apenas 10 anos, continua causando consternação. O menino morreu após sofrer uma grave hemorragia, provocada por um procedimento comum de extração de dente.
A polícia agora investiga o caso para descobrir se houve má-conduta ou negligência por parte de algum dos envolvidos, seja na clínica odontológica, ou na UPA. Agora, uma nova informação foi revelada pelo delegado que acompanha o caso.
A princípio, a direção da UPA afirmou que o menino chegou sem vida à unidade. No entanto, segundo laudo legista, Antonhy estava vivo quando chegou ao local, mas não resistiu. A informação é a primeira contradição no caso.
“O legista constatou que os acessos intravenosos realizados durante o socorro deixaram marca característica no corpo da vítima, o que caracteriza que ele ainda tinha vida quando foi feito o acesso intravenoso“, explicou o delegado. Tais marcas só poderiam ter acontecido caso Anthony estivesse vivo no momento em que foi atendido.
Segundo testemunhas, a ambulância demorou para chegar na clínica odontológica onde Anthony havia passado por procedimento e sofria a hemorragia. Ainda segundo testemunhas, a ambulância não tinha médico ou oxigênio.
A polícia agora espera ouvir funcionários da clínica odontológica e também da UPA. A polícia também aguarda descobrir se Anthony sofria de alguma doença que possa ter influenciado na hemorragia. O menino, até onde se sabe, não sofria de nenhuma comorbidade que possa ter sido decisiva.