Enquanto a família do menino Heitor começa a retomar a vida normal, depois do grande susto por trás do desaparecimento da criança, a Polícia Civil está investigando o caso. Para o delegado Eugênio Rudy, existem indícios de que o menino pode não ter estado completamente a esmo.
“Foi uma situação muito grave”, refletiu o delegado, “foi um momento de emoção”. O delegado destacou o empenho das autoridades e também da comunidade nas buscas pela criança, de forma ininterrupta. Agora, as perguntas precisam ser respondidas.
De acordo com análise da área em que tudo aconteceu, a polícia esclareceu que o menino caminhou pelo menos cerca de 1450 metros. Essa é a distância entre a casa onde Heitor estava com a família e o lixão onde foi encontrado.
Dados os 3 dias desaparecido, a suspeita era a de que Heitor seria encontrado debilitado, pela falta de água e comida. Ao contrário disso, o menino foi resgatado bem e apenas com alguns ferimentos leves, além de assaduras nas coxas.
Todos esses fatos reunidos levam a crer que Heitor não caminhou inteiramente a esmo e também, em última análise, sozinho. Existe uma forte suspeita de que Heitor tenha sido sequestrado, mas abandonado no Lixão.
O delegado Rudy também informou que será pedido um exame de Corpo Delito, “no momento apropriado”. Heitor segue no Hospital acompanhado por familiares, mas seu estado de saúde é bom e o menino deve receber alta em breve.
