Médico revela mais detalhes sobre paciente que morreu com doença do fungo negro: ‘Tecido sem vida, corta e não sangra’

O paciente morreu.

No dia 12 de abril, um homem foi até um hospital da região do Amazonas com sinais de necrose pelo o seu rosto. Ao ser feito um exame, foi comprovado que a doença teria atingido até mesmo o seu cérebro. O homem tinha 56 anos de idade.

A equipe médica rapidamente associou os sintomas que o homem apresentava a doença conhecida como ‘fungo negro’. Esta doença tem chamado a atenção na Índia, onde diversos pacientes considerados curados da COVID-19 a desenvolveram e acabaram tendo complicações em seu organismo. Apenas 50% das pessoas que são infectadas pelo o fungo negro conseguem sobreviver.

O homem de 56 anos era portador da diabetes e não fazia o tratamento adequado para a doença. Ele morreu quatro dias após sua chegada no hospital.

Após ter sido feita uma análise, foi comprovado que realmente se tratava da mucormicose. Os médicos associaram o agravamento de seu quadro de saúde com a falta de tratamento adequado para a diabetes. Esta doença costuma se desenvolver em pessoas que possuem o organismo imunológico mais frágil de alguma maneira.

“É um tecido sem vida, que você corta e não sangra”, explica o médico sobre a necrose na face do paciente.

No Brasil, até o momento, foram registrados vinte e nove casos de mucormicose entre janeiro e maio deste ano.

O caso em Manaus não foi associado com a COVID-19, visto que o paciente não apresentava a doença. Porém, um caso em Pernambuco e outro no Rio Grande do Norte, foi associado com a COVID-19, devido aos dois pacientes terem se recuperado de maneira recente da doença.

Escrito por

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.