Marília Mendonça é um fenômeno da música sertaneja e vai continuar sendo, mesmo após sua morte. A cantora foi quem puxou a revolução feminina no gênero, que historicamente foi marcada pela presença de artistas masculinos.
Mesmo com todo o sucesso, Marília adotava uma estratégia de autopreservação para evitar acidentes. Segundo informações do jornalista André Piunt, a cantora temia acidentes e, por isso, não fazia mais de um show por noite.
Ao programa “É de Casa”, da TV Globo, o jornalista revelou que a prática de “dobra” é muito comum entre artistas “desta geração”. São as vezes em que artistas se apresentam em um local e, depois, pegam a estrada para cantar em um segundo evento.
Segundo Piunt, Marília se recusava a “dobrar eventos” e fazia isso por medo de que a correria, a falta de descanso e atenção pudessem favorecer condições para acidentes. Um fato que teria marcado a cantora foi a morte de Cristiano Araújo.
“Foi algo que ela decidiu, que ela pediu para o empresário, por conta do Cristiano Araújo. Ela era amiga do Cristiano, ele faleceu infelizmente por uma pressa de voltar para casa, ele poderia ter dormido (…)“, revelou o jornalista.
Pinut revelou que Marília tinha a prática de fechar apenas um compromisso por dia, para ter o devido tempo de descansar e tomar decisões com cuidado, sem correria. Infelizmente, a artista acabou sendo vítima fatal de um acidente aéreo, enquanto ia ao local onde realizaria um show.