Recentemente, foi anunciada a morte de uma mulher após ter comido um peixe conhecido como Arabaiana. A mãe de Priscyla Andrade, a veterinária que morreu aos 31 anos, se diz inconsolável.
Betânia Andrade, ao ser entrevistada por um canal de comunicação, não segurou suas lágrimas e alegou que o peixe matou sua princesa.
Priscyla e sua irmã, Flávia Andrade, se reuniram para comer um peixe no dia 18 de fevereiro. Apenas algum tempo depois, as duas passaram mal e foram encaminhadas para a unidade de saúde mais próxima.
Com isso, elas precisaram da internação e do intenso cuidado por parte dos profissionais da saúde.
Apesar de ainda não se ter confirmado que a causa da morte foi a Síndrome de Haff, é a principal suspeita.
O infectologista, Filipe Prohaska, deu mais detalhes sobre como a doença age no corpo humano. Você pode conferir o vídeo abaixo em que ele comenta sobre a síndrome:
Essa doença é muito rara. Ela pode se desenvolver de maneira repentina, sendo caracterizada pela ruptura das células musculares, causando sinais e sintomas relacionados, como dor muscular, falta de ar, dormência e a urina preta, semelhante ao café.
O especialista indica que a toxina pode acabar se desenvolvendo quando o peixe é transportado ou comercializado em uma temperatura irregular.
Por este motivo, ao ingerir um peixe que é conhecido por suas toxinas, todo o cuidado é pouco.