No último dia 14 de fevereiro uma bebê de 1 ano identificada como Mirella, foi levada pela mãe e o padrasto ao pronto-socorro da cidade de Penápolis, cidade localizada no interior de são Paulo, aonde a criança chegou sem vida, com rigidez cadavérica e com marcas de violência no corpo.
A médica responsável pelo atendimento de Mirella acionou a Polícia Militar ao notar os sinais de violência. A mãe e o padrasto alegaram que colocaram a menina para dormir na noite do dia 13 de fevereiro e perceberam que a garota estava morta apenas na manhã do dia 14 de fevereiro quando tentaram acordá-la.
Thaisa da Silva Borges, que é a delegada responsável pelo caso que está sendo investigado pela Delegacia da Defesa da Mulher (DDM), afirmou para o portal ‘G1’, que os laudos cadavéricos mostram que Mirella não morreu devido a uma queda como a mãe e o padrasto haviam afirmado em depoimento.
Nos depoimentos dos suspeitos eles chegaram a afirmar que Mirella havia caído após o cercadinho onde ela estava ter tombado. Entretanto, a Polícia Militar entrou em contato com o Conselho Tutelar da cidade que informou que o órgão já tinha recebido denúncias de maus-tratos contra a vítima.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a causa da morte de Mirella não foi natural.
“A causa mortis foi ratificada, houve a dilaceração do fígado e acrescentando o politraumatismo craniano, além do trauma abdominal, como foi falado anteriormente”, afirmou a delegada que está a frente da investigação do caso.
O casal foi indiciado por homicídio triplamente qualificado no último dia 14 de abril, eles seguem presos a disposição da Justiça.