Monique Medeiros, condenada em virtude do assassinato da criança Henry Borel, prestou depoimento para uma comissão formada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). A então companheira do médico e vereador Jairinho foi denunciada por outras sete detentas, com acusações de atos libidinosos na companha de seu advogado durante uma visita do profissional de defesa.
Durante os depoimentos, a mulher garantiu que todas as imputações que está sofrendo são falsas. Além dela, os dois advogados que cuidam de seu caso também serão ouvidos a fim de que o caso possa ser elucidado. Paralelamente, existe uma investigação que busca descobrir a existência de algum tipo de desavença entre Monique Medeiros e as outras mulheres que também estão encarceradas na penitenciária.
Em nota pública, a defesa da condenada afirma que as denúncias são falsas e absurdas, representando uma falta de respeito e compaixão diante da cliente, sobretudo neste instante de sua vida, marcado pelo estigma da prisão e das denúncias sofridas em sede criminal. Além disso, garantiu que o caso será acompanhado de perto até o fim para que as propagadoras do falso testemunho possam ser responsabilizadas e punidas de maneira exemplar.
Uma das denunciadoras foi a também detenta Fernanda Bumbum. Segundo ela, Monique ia participar das conversas com o seu advogado sem sutiã e trajando shorts colados ao corpo, a fim de facilitar a exposição de suas partes íntimas e de todo o corpo.