As tristes história dos familiares que perderam a vida na tragédia de Petrópolis estão pouco a pouco sendo contadas nos jornais e redes sociais. Estas histórias dão uma pequena dimensão do que foi está tragédia vivida pela população da cidade serrana.
Poucos momentos antes de ter a casa levada, Alessandro Garcia de 38 anos de idade ouviu pela primeira vez seu filho Bento, 5 anos, falar “papai” pela primeira vez.
O menino que foi diagnosticado com autismo tinha voltado de seu primeiro dia de aula na escola. Além do filha Bento, Alessandro também estava com sua filhinha Sofia de 1 anos e 6 meses.
O primeiro dia de aula dos filhos tinha sido comemorado pela mãe, Carolina, no grupo da família no aplicativo WhatsApp. Infelizmente, esta foi a última mensagem recebida pelos parentes.
Carolina, os filhos, Bento e Sofia, e o avô e avó das crianças perderam a vida na tragédia que aconteceu na terça, dia 15 de fevereiro. A prima de Carolina relata o pesar do pai das crianças por não ter conseguido salva o filho Bento.
“O Bento estava no colo do pai quando tudo aconteceu. E ele agora se culpa como se não tivesse segurado o filho forte o suficiente. Mas isso não existe, é claro”
O estado de choque de Alessandro foi tão grande que ele saiu do local andando e afirmava estar ainda com o filho no colo. Só no dia seguinte se deu conta que estava com as duas pernas quebradas e o filho tinha lhe escapado do colo.
Carolina e Sofia foram sepultadas no sábado os trâmites para liberar o corpo de Bento ainda estão em andamento.