A maternidade não é restrita ao ato de gerar um filho, já que a adoção é também uma possibilidade. Mas você já ouviu falar em “barriga solidária”? Trata-se de um “modelo” de parentalidade que mistura as duas ideias.
A história da jovem Ingrid Carlsem, de 29 anos, é um exemplo disso. Ela sofreu com uma embolia pulmonar e teve quadro de trombose, mas superou as doenças. No entanto, uma sequela acabou ficando: médicos disseram que ela não poderia ter filhos.
Ingrid sempre havia sonhado com a gravidez, em ter um filho a partir de si própria. Mas a partir daquele momento, as coisas já não seriam possíveis. Foi nesse momento que a mãe dela, Rosicléia Abreu Carlsem, de 53 anos, se ofereceu para ajudar.
A ideia era simples: Rosicléia seria “barriga solidária” para o bebê da filha, que viria a ser sua neta. A família precisou levantar arrecadações e trabalhar duro para conseguir pagar pelo procedimento de fertilização in vitro, mas tudo deu certo.
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No último dia 19, Maria Clara chegou ao mundo. Saudável e cercada de amor, a bebê é o assunto da família. Infelizmente, no entanto, Ingrid revela ter sido alvo de comentários negativos e revela que se surpreendeu.
Em relação aos comentários, Rosicleia aconselha a filha a não se importar. A jovem falou, emocionada, sobre a atitude da mãe:
O gesto da minha mãe foi de grandeza, de uma mulher nobre, talvez mesmo eu tentando mencionar ou descrever em palavras, jamais conseguirei especifica o quão valiosa ela é para mim.
