Juliana Arcanjo Ferreira, de 33 anos, tem passado por momentos que seriam uma verdadeira tortura para muitas mães. Ela não vê a sua filha há mais de seis meses. A menina tem 11 anos de idade. Juliana foi denunciada pelo o Ministério Público de São Paulo após ter levado sua filha para uma cerimônia de iniciação na religião Candomblé. Ela ainda sofreu com acusações de violência doméstica e de lesão corporal, mas foi absolvida pela justiça.
O ex-marido de Juliana, pai de sua filha, foi o responsável por fazer os boletins de ocorrência contra a mulher. Ela o denunciou por agressão, a acusando de agredir sua filha. Desde então, a custódia da menina foi passada para ele.
Bruno Henrique Penedo, de 34 anos, realizou a denúncia após ter percebido alguns cortes no rosto da menina. No Boletim de Ocorrência, é dito que as cicatrizes foram feitas durante um ritual religioso em uma seita de quimbanda.
Um exame foi realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) para maiores detalhes e foi comprovado que as cicatrizes não tinham qualquer indício de terem sido feitas sob tortura ou qualquer outro meio cruel.
A mulher viu a sua filha pela a última vez em meados de janeiro. Ela fez questão de esclarecer que a criança gostava de ir aos rituais.
A mãe contou que sua filha sempre gostou de frequentar o local, pois tinha amizade com outras crianças, corria e se divertia.
“Estou sem ver a minha filha por pura intolerância religiosa vinda do pai dela”, justificou.