Em Minas Gerais, uma mulher que reside na região de Ribeirão das Neves, está afirmando que foi impedida de ver sua filha após ter levado a adolescente para um centro de Umbanda.
Ela está afirmando que existe uma intolerância religiosa por parte dos funcionários da escola em que a menina estuda e também pelo o Conselho Tutelar que está analisando todo o caso.
Em contrapartida, o Ministério Público de Minas Gerais afirma que a adolescente está sendo submetida a diversos tratamentos que configuram como maus tratos. A jovem estaria sofrendo lesões corporais, sendo obrigada a ingerir bebidas alcoólicas e tendo uma restrição em sua liberdade de ir e vir.
O caso teria chegado na justiça no dia 20 de maio e continua sendo analisado.
A Secretaria de Estado da Educação teria chamado os familiares e teria dito que era necessário providenciar um acompanhamento médico para a adolescente e como eles observaram que existiu uma resistência por parte da família em atender o pedido, o Conselho Tutelar foi acionado para investigar a família e observar como a adolescente está sendo tratada no âmbito familiar.
No momento, a estudante está em um abrigo, sem contato com os seus pais.
A mãe teria ligado para a escola, momentos antes da denúncia, afirmando que a filha usaria um turbante e um colar para a realização de uma limpeza espiritual.
O caso continua a ser investigado pelas autoridades.