Sophie Hartman, de 31 anos de idade, que vivem em Renton, nos Estados Unidos, recebeu mais de 240 mil reais para custear os seus filhos adotivos, os quais ela dizia ter uma doença rara. Agora essa mãe está sendo acusada de abuso infantil, além de obrigar as crianças a passarem por procedimentos médicos sem necessidade, apenas com o intuito de arrecadar com doações.
Ela adotou dois irmãos em Zâmbia. A menina realizou uma cirurgia de implantação de tubos alimentares e outras centenas de consultas médicas. A promotoria acha que essas intervenções não eram todas desnecessárias, uma vez que alguns especialistas alegam que essas crianças não tinham nenhuma doença.
Essas acusações começaram quando a menina ficou 16 dias internada. Os médicos fizeram muitos exames na menina, incluindo testes genéticos. Estes exames comprovaram que não havia nenhuma variante de gene que é associada ao distúrbio que a mãe adotiva alega.
Mas a defesa dela alega que o diagnóstico foi realizado por um neurologista especializado no caso, que é um dos poucos do mundo. Os advogados narram que o diagnóstico foi realizado por mais de um profissional médico e de forma legítima.
Sophie deu inúmeras entrevistas alegando a doença dos filhos para fazer campanhas na internet, conhecidas como “vaquinhas”. Em uma dessas campanhas ela conseguiu arrecadar quase 82 mil reais, já em outra campanha com o mesmo fim, ela arrecadou mais de 159 mil reais.
