Ser mãe é o sonho de muitas mulheres e de casais quando planejam aumentar a família, quem tem filhos vive uma experiência única. Alguns pais dizem que depois de tê-los é como se o coração passasse a pulsar fora do corpo, isto é, como se o sentimento refletisse o amor incondicional dos mesmos para os filhos.
Tal sentimento também é o compartilhado por essa mãe de 17 anos de idade. A jovem ficou conhecida depois de procurar o Conselho Tutelar da região onde mora para entregar sua filha de apenas 7 meses de vida para adoção.
Vivendo em extrema pobreza, ela alegou que não aguentava mais ver a bebê chorar com fome. Seu esposo recebe menos de 1 salário mínimo com os trabalhos que arranja. Com esse dinheiro, eles pagam o aluguel de um barraco onde moram os três, o casal e a bebê. Além disso, ainda precisam que o valor sobre para pagar a água, gás e energia elétrica.
O diretor do Conselho Tutelar, José Nilton, disse que a menina chegou nos braços de sua mãe e estava bem cuidada, limpinha e sem nenhum sinal de maus tratos. Assim, o caso foi registrado como condição social, pois ficou comprovado que a família vive em situação vulnerável.
Assim que os profissionais do Conselho da região Noroeste registraram o caso, eles entraram em contato com a TV local, que solicitou uma entrevista para passar o caso adiante. Assim, pediram a comunidade local que, em solidariedade àquela situação, ajudassem a família em questão.
Comovidos, a equipe de reportagem foi até a casa da jovem mãe, que mora no Jardim das Hortênsias, em Goiânia. Entrando lá, os repórteres conferiram que a família vivia em um barraco, com poucos móveis doados por vizinhos. Pais e filha dormem em um colchão fino, colocado no chão.
Agnes Laís Brabosa, de 17 anos, morou em abrigos por dois anos. A jovem fugiu da casa de sua mãe por não suportar mais os abusos e maus tratos dos irmão e padastro.
Confira algumas fotos da casa de Agnes.