Lutando contra câncer em estágio terminal, esse menino foi um guerreiro e suportou a doença até ver o rosto da irmã antes de partir

“Vocês tem permissão para chorar por apenas 20 minutos”, ele disse aos pais antes de morrer.

Existem algumas histórias que realmente são maiores do que qualquer entendimento e desafiam aquilo que compreendemos. Apenas a fé é capaz de explicar a jornada de Bailey Cooper. Ele morreu por um agressivo câncer, mas não antes de conhecer sua irmãzinha.

A luta do menino começou em setembro de 2016, quando ele foi diagnosticado com um raro câncer chamado Linfoma não-Hodgkin. Quando foi descoberto, a doença já estava em estágio 3. Ainda assim, em fevereiro de 2017, o menino teve alta e os médicos estavam confiantes.

Tudo parecia estar melhorando e os pais de Bailey receberam uma viagem de presente. A cortesia foi oferecida por uma ONG que promove momentos marcantes para crianças vítimas de câncer. O menino parecia bem e tinha acabado de fazer os exames de rotina.

Enquanto passeavam pelo zoológico, no entanto, a família recebeu uma ligação traumática. O câncer havia voltado e Bailey precisava voltar para o hospital. Bailey lutou e deu o seu melhor, novamente, em julho ele teve alta.

A família passou o verão em casa e teve a chance de construir memórias marcantes. Foram 6 semanas de paz e alegria, até que o menino precisou voltar para o hospital. Dessa vez, não havia mais tratamento disponível e os médicos avaliaram que Bailey sobreviveria algumas semanas, meses talvez.

Mesmo já tendo sido avisados sobre essa possibilidade, os pais de Bailey ficaram devastados. O menino estava condenado a morrer e ninguém poderia fazer nada, o câncer estava em estágio 4 e mais agressivo do que nunca.

O menino tinha apenas 9 anos, mas seus pais não esconderam nada. Depois de algumas horas, Bailey sorriu e pediu aos pais para ir para casa. “Não quero morrer sozinho”, ele disse. Seus pais atenderam o pedido.

Bailey sabia que a mãe estava grávida e tomou seu tempo restante para planejar o que queria que acontecesse após sua morte. Um dos pedidos era de que todos comparecessem ao funeral vestidos de super-heróis.

Os médicos alertaram que ele não sobreviveria para ver a irmã, mas Bailey lutou com todas as suas forças. No caminho para o hospital, ele sugeriu que a irmã se chamasse “Millie”, o que foi atendido pelos pais.

Aos 9 anos, ele ainda confortou a avó, que insistia que deveria morrer no lugar dele. “Isso é muito egoísta, vovó, você tem outros netos para cuidar”, disse. O menino manteve a cabeça erguida até o fim e confortou a família.

Bailey não queria que ninguém ficasse de luto por sua partida então fez uma solicitação: “vocês tem permissão para chorar apenas 20 minutos”, disse aos pais. Mesmo com a dor da partida, os pais do garoto ficaram satisfeitos em saber que o amável Bailey não sentiria mais dor.

O funeral do menino reuniu centenas de pessoas vestidas em fantasias de super-herói por toda a cidade.

Escrito por

Roberta R

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