Na última terça-feira, o vídeo do acidente que matou Marcelo Nunes Rodrigues, de 52 anos, circulou nas redes sociais. Rodrigues pilotava um “paraplano” quando, por motivo ainda desconhecido, acabou sofrendo uma grave queda e não resistiu.
O piloto morreu e ainda teve parte do corpo queimado ao chegar no chão, uma vez que o equipamento sofreu um princípio de incêndio. As autoridades ainda não confirmaram a causa da queda do equipamento, mas moradores acreditam ter a resposta.
Acontece que pouco depois da queda, moradores da região foram até o local e constataram a presença de linha cortante. Popularmente conhecida como “cerol”, a substância é passada na linha para torna-la ainda mais afiada.
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Um vídeo filmado no local mostra que havia linha embolada no equipamento usado por Marcelo. Como o paraplano não possui armação, ou seja, o corpo do piloto fica praticamente todo exposto, surgiu a suspeita de que essa tenha sido a causa do acidente.
“Infelizmente, uma pipa com linha de cerol cortou todas as linhas do paraplano. Com isso, ele caiu na vertical, o tanque de combustível estourou e, como o motor estava quente, ele teve o corpo parcialmente carbonizado”, chegou a declarar um amigo de Rodrigues, também piloto profissional e instrutor de voo, Itiel Lima.
Em boa parte do país, existem leis contra o uso de linha cortante, o “cerol”, justamente porque esse tipo de produto pode causar acidentes graves, muitas vezes resultando em morte. As autoridades ainda não confirmaram a causa da queda.