Laudos mostram que doméstica que morreu na casa dos patrões foi abusada e depois asfixiada

O principal suspeito é o cuidador de idosos, ele estava no serviço há pouco mais de dois meses.

Gilmara da Almeida da Silva, de 45 anos, foi morta no final de julho, dia 30, na casa onde trabalhava como empregada doméstica. O relatório do Instituto Médico Legal mostra que Gilmara, após ser espancada na casa dos patrões, foi abusada e em seguida asfixiada.

O documento está na Delegacia de Homicídios da capital, o qual diz que no corpo da mulher havia várias escoriações principalmente nas pernas e nos braços. A mulher trabalhava em um bairro que fica na zona oeste do Rio.

O principal suspeito é o cuidador de idosos, ele estava no serviço há pouco mais de dois meses. Cláudio André Silva Antônio, de 40 anos, foi preso no dia (3). A delegada Bianca Gebara Grune informou que Gilmara foi socorrida, mas faleceu antes de chegar ao hospital.

A delegada disse ainda que vestígios de sêmen foram encontrados no corpo da vítima, e um exame de DNA será realizado para caso seja confrontado posteriormente.

O crime foi cometido por uma pessoa que já estava na residência no momento, a morte foi causada por um desentendimento, a delegada não explicou que tipo de desavença pode ter sido essa, mas a polícia trabalha com a hipótese de que havia outra pessoa na cena do crime.

Uma das filhas de Gilmara, Milena de Almeida, de 20 anos, falou que a mãe sempre reclamava de discussões com o cuidador, que maltratava a idosa, mas a doméstica nunca falou sobre ameaças ou ser maltratada, por isso ninguém sabe o que motivou esse crime.

De acordo com Milena, ninguém da família onde Gilmara trabalhava se ofereceu para ajudar ou consolá-los, eles ligaram falando apenas que a mulher havia batido a cabeça, mas no hospital a médica descobriu que no corpo havia vários hematomas.

Escrito por

Cláudia LM

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