Justiça tarda, mas não falha, e pastor que espancou filha de 2 meses até deixá-la paraplégica e cega sofre o pior dos castigos

A criança foi sacudida a ponto de mover o cérebro, causando lesões permanentes de ordem cognitiva.

Rogério Chaves da Silva, de 31 anos, conhecido como Pastor Rogerinho, foi preso por policiais civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Niterói (Rio de Janeiro) na última quarta-feira (14). O líder religioso era alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio de Janeiro em virtude dos crimes cometidos contra a filha, uma bebê de apenas dois meses de idade. A sua detenção ocorreu no momento em que se deslocava até uma igreja no bairro de Quintino Bocaiuva, localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro.

De acordo com as investigações, Pastor Rogerinho teria agredido a criança em diversas oportunidades. Por conta dos espancamentos, a menina ficou paraplégica, perdeu a visão, além de ser diagnosticada com várias outras lesões de natureza grave, sobretudo de natureza cognitiva.

Informações publicadas pelo G1, em contato com o inquérito policial, apontam que os exames de tomografia realizados na vítima atestaram diversas lesões no cérebro. As suspeitas são de que a criança tenha sido sacudida com tamanha força, a ponto de mover o órgão na caixa craniana. Além disso, a menina apresentou fratura temporal e hemorragia – incluindo sangramentos no globo ocular.

As investigações foram iniciadas em 2016, sempre com ações por parte do denunciado em prejudicar o processo judicial, incluindo a sua ausência nas audiências de instrução. Desde então, Pastor Rogerinho era foragido da Justiça, escondendo-se no interior do Complexo da Maré, onde passou a pregar cultos evangélicos em igrejas da região.

 

Escrito por

Henrique Furtado

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