Justiça rejeita pedido de prisão contra policiais envolvidos em ação que levou a morte de Genivaldo

Morte de Genivaldo foi filmada e chocou o país.

Um homem de 38 anos, desarmado e esquizofrênico, abordado por agentes da PRF supostamente pelo não uso de capacete em motocicleta. Genivaldo foi brutalmente rendido, imobilizado e depois preso em uma viatura, enquanto era obrigado a inalar gás.

Um relatório preliminar do IML sugeriu morte por asfixia, o que comprovaria que Genivaldo morreu em razão da abordagem truculenta dos policiais. Com base nisso, o advogado da família de Genivaldo pediu a prisão preventiva dos policiais envolvidos.

O pedido foi negado porque, segundo o juiz que avaliou a ação, “na fase de investigação, apenas autoridade policial e Ministério Público Federal podem solicitá-la”. O Ministério Público se manifestou, alegando que ainda aguarda o resultado final do Laudo Necroscópico, dentre outras razões.

Para os advogados da família, não restam dúvidas de que Genivaldo foi morto pelos agentes da PRF. Os agentes envolvidos no ação foram identificados como Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia.

Na ação em que pedia a prisão preventiva dos policiais, a defesa da família afirma que os agentes tentaram “ludibriar as autoridades” por meio de fraude. Isso porque no registro do Boletim de Ocorrência, os policiais da PRF alegaram que Genivaldo teria sofrido um mal súbito.

Acontece que o laudo preliminar do IML aponta que Genivaldo morreu em razão de asfixia, que é a insuficiência de oxigênio. A asfixia pode ser explicada pela ação dos policiais, em prender Genivaldo no porta-malas da viatura e jogar uma bomba de gás no interior.

Escrito por

Roberta R

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