A Justiça do Distrito Federal determinou que a Igreja Universal do Reino de Deus deve devolver uma doação. O valor foi doado à Igreja por um casal de fieis que havia ganho a quantia em sorteio da loteria, mas se arrependeu depois.
O caso aconteceu há cerca de 8 anos, quando um casal ganhou um prêmio de R$1,8 milhão na Loto Fácil. Na época, ambos frequentavam a Igreja Universal e contribuíam com o dízimo, o que os levou a doar R$ 182.102,17, referentes a 10% do valor ganho.
Nos processos movidos, os dois, que hoje estão divorciados, alegam que as doações foram feitas a partir da fé de que alcançariam sucesso. No ano seguinte, a esposa doou um novo valor, de R$101 mil e mais um carro, uma HB20.
Passados 7 anos das doações, o ex-casal não frequenta mais a Igreja e moveu ação pedindo a restituição dos valores doados. Ambos conseguiram vitórias na Justiça, mas por um detalhe processual e não porque se arrependeram.
Como as doações eram de valor expressivo, as doações deveriam ter sido feitas com intermédio de poder público, com documentos que comprovassem a transferência de grandes quantias. O documento, no entanto, não foi assinado.
A Igreja Universal emitiu nota, destacando que a decisão da Justiça “não questiona a doação efetuada à Igreja Universal do Reino de Deus, ou a motivação da doadora, nem aponta qualquer tipo de coação” e informou ainda que vai entrar com recurso.
