A Justiça acatou o pedido de prisão preventiva contra Demétrius Oliveira, procurador da cidade de Registro, em São Paulo, flagrado agredindo brutalmente sua chefe, a procuradora-geral Gabriela Samadello.
O pedido havia sido enviado pelo delegado Daniel Vaz Rocha, que assumiu a frente do caso. No documento, o delegado afirmava que a liberdade do agressor representa risco não somente as mulheres do local de trabalho, como também a ordem pública.
Segundo o texto do pedido de prisão, Demétrius “vem tendo sérios problemas de relacionamento com mulheres no ambiente de trabalho, sendo que, em liberdade, expõe a perigo a vida delas, e consequentemente, a ordem pública“.
Os fatos aconteceram na tarde de segunda-feira (20), dentro da Prefeitura de Registro. O agressor surpreendeu a vítima com diversos golpes, chegando a empurrar uma segunda funcionária, que tentava conte-lo, contra uma porta. Além das agressões físicas, Demétrius também xingava a chefe, como mostra o vídeo.
As imagens foram registradas por uma terceira funcionária, que também testemunhou as agressões e agiu rápido para filmar as ações do agressor. Demétrius só foi contido depois que outros funcionários, de outro setor, ouviram os gritos de socorro e foram até o local.
O homem chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado por falta de “situação flagrante”, segundo o delegado Fernando Carvalho Gregório. Na delegacia, ele ainda admitiu as agressões mas alegou que agiu de tal forma porque era vítima de assédio moral.