A polícia prendeu um rapaz de 22 anos, principal suspeito pela morte do padre Adriano da Silva Barros, na cidade de Simonésia, em Minas Gerais. O corpo do religioso foi encontrado carbonizado em um município próximo, onde o padre morava.
O suspeito confessou o crime nesta última terça-feira (13), mas disse que tinha um romance com o padre. Tal informação foi uma grande surpresa para os fiéis da comunidade, pois ninguém imaginou que isso estivesse acontecendo.
Um morador de Manhumirim foi quem encontrou o corpo da vítima e acionou a polícia, que logo enviou uma equipe até o local, juntamente com os familiares do pároco para que fosse realizado o reconhecimento do corpo.
Pouco antes do corpo ser encontrado, a Polícia Militar abordou o suspeito do crime. Ele estava com alguns cortes nas mãos e ficou muito nervoso na presença dos policiais.
Segundo a versão dada pelo sujeito, ele matou o padre a facadas e abandonou o corpo no mato, voltando ao local no dia seguinte para atear fogo. O rapaz disse que teve um desentendimento com o religioso porque queria dinheiro para não contar a todos sobre o suposto romance que tinham.
Mas a polícia não acredita nesta versão e o caso vem sendo tratado como latrocínio, que é quando alguém mata para roubar, já que o celular, a carteira e o veículo do padre foram levados. O suspeito disse que agiu sozinho, fato que foi reputado pela polícia, já que duas ou mais pessoas devem estar envolvidas no crime.