A Guarda Civil de Cotia confirmou a nova prisão de Ruan Rocha da Silva. O nome pode ser desconhecido para muitos, mas a história do rapaz é lembrada pela maioria dos brasileiros. Em 2017, ainda menor de idade, Ruan foi torturado após suposta tentativa de furto de uma bicicleta.
O caso ficou muito marcado porque, durante a tortura, Ruan teve a testa tatuada com a frase “sou ladrão e vacilão”. O caso foi polêmico e dividiu opiniões na época. Os agressores, o tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis e o pedreiro Ronildo Moreira de Araújo, foram condenados pelos crimes de constrangimento ilegal e lesão corporal gravíssima.
Após o caso, Ruan recebeu ajuda para realizar a remoção da tatuagem. Ruan também recebeu a chance de se internar em uma clínica de reabilitação, para tratar a dependência química, mas deixou o local antes de concluir o tratamento.
Desde o episódio, Ruan já enfrentou problemas com a lei outras vezes. Dessa vez, segundo a guarda, ele teria invadido uma propriedade. Se aproveitando da janela do banheiro, ele entrou numa casa e foi detido na sala do imóvel.
Em 2018, Ruan já havia sido detido ao ser flagrado roubando desodorantes de um supermercado. Ao ser detido desta vez, em Cotia, as autoridades confirmaram que já existia um mandado de prisão aberto contra ele.
Ruan foi preso em razão do mandado já aberto e também vai responder pelo novo crime. O rapaz, hoje com 22 anos, não foi ouvido pela imprensa e as informações foram confirmadas pela Guarda Civil.
O caso volta a gerar debates, especialmente nas redes sociais.