Uma enfermeira com a idade de 24 anos morreu após tomar uma injeção dada no próprio hospital em que trabalhava. Adriana Frade atuava no Hospital dos Servidores de Pernambuco (HSE), há cerca de um mês. Sua morte foi confirmada pela própria unidade hospitalar.
Segundo os familiares da jovem, ela estava em sua rotina de trabalho normalmente, quando começou a sentir fortes dores na região de seu abdômen. Estando menstruada, associou a cólicas. Diante disso, foi até a farmácia do próprio hospital e pediu um medicamento para tratar a dor. Mas, ao receber a injeção, na realidade, se tratava de noradrenalina, um estimulante usado com a intenção de ressuscitação cardiopulmonar.
Não se sabe qual foi o motivo que levou a ocorrência do erro, sendo que este pode ter acontecido na aplicação ou na entrega do medicamento para a farmácia.
Adriana morreu nesta quinta-feira, dia 4 de janeiro. Uma investigação foi aberta para apurar os fatores que podem ter levado a sua morte.
A irmã da jovem, a dentista Angélica Frade, explicou que Adriana já tomava o medicamento em forma de comprimido. E que logo após sua irmã ter tomado a injeção fornecida no hospital, começou a se sentir mal e teve diversas convulsões. Os médicos tentaram uma reanimação pelo o período de 50 minutos. Logo em seguida, ela foi encaminhada para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), mas não conseguiu resistir.
O corpo foi encaminhado para o IML (Instituto Médico Legal) e foi fornecida a informação de que a causa de sua morte ocorreu devido a um edema pulmonar agudo. Contudo, as investigações continuam.
A irmã conta que a família está preferindo acreditar que realmente se tratou de uma alergia, ao invés de pensar como um erro por parte dos profissionais.