A jovem Gabrielli Mendes da Silva, 19, estava participando de um baile funk clandestino, com pelo menos outras 40 pessoas, quando perdeu a vida. A jovem foi atingida por um tiro, disparado por um guarda civil municipal.
A festa acontecia na região de Rio Claro, no interior de São Paulo, e atentava contra decretos estadual e municipal que proíbem esse tipo de evento para evitar casos de aglomeração. A guarda civil foi acionada para dispersar os participantes.
De acordo com a SSP, os agentes foram acionados depois de uma denúncia anônima e encontraram resistência dos participantes da festa. A SSP afirma que os integrantes da festa começaram a ameaçar os agentes com garrafas e pedras.
Seguindo o comunicado da SSP, um agente de 51 anos estava carregando a arma quando houve um disparo acidental. Testemunhas afirmam que o tiro atingiu a região na altura do peito, em Gabrielli Mendes. De acordo com a Secretaria, o GCM foi preso em flagrante.
José Felipe de Lima Verneck, outro rapaz que estava participando da festa, também foi baleado e segue internado. O GCM, que não teve a identidade revelada, vai responder por homicídio culposo, quando não existe a intenção de matar, e lesão corporal culposa.
Colegas do guarda se uniram para pagar a fiança, estipulada em R$5 mil. O homem foi liberado e segue respondendo o processo. O corpo de Gabrielli foi velado em Rio Claro e será sepultado no Memorial Parque das Palmeiras.