Muitas pessoas têm falado sobre o auxílio emergencial criado pelo governo na intenção de minimizar o impacto na economia do país e também para ajudar as pessoas a passarem por essa crise ocasionada pela pandemia do vírus Covid-19.
No começo do isolamento, houve o anúncio de que seriam liberadas três parcelas de R$ 600 para os cidadãos que se encaixassem nas condições específicas para obter a ajuda. Entretanto, aconteceu um acréscimo. O governo anunciou que o auxílio será prorrogado, tendo mais duas parcelas no valor de R$ 300.
Na data de 9 de junho, terça-feira, antes de entrar no Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro fez uma declaração para jornalistas sobre o aumento do benefício. O presidente afirmou estar disposto a aumentar as últimas parcelas do auxílio emergencial, desde que os deputados e senadores cortassem os próprios salários.
Em uma entrevista, o presidente contou que conversou com os parlamentares, pois eles queriam que o auxílio fosse maior.
Ainda na declaração, Bolsonaro conta ter parlamentares desejando a adição de mais duas parcelas de R$ 600 reais e que pra ele “tá tudo bem”, desde que os mesmos aceitem diminuir o próprio salário. Ele explica em sua fala que, se eles aceitarem cortar metade do salário para colocar no auxílio emergencial, pediria para aumentar o benefício para R$ 600 de volta.
Segundo a fala do presidente, o governo não pode continuar se endividando como está acontecendo em razão da pandemia. Ele argumenta que cada parcela do auxílio gera um gasto de 40 bilhões de reais nas contas públicas
Jair Messias Bolsonaro ainda conta que o problema não está em aumentar o valor do benefício, mas o desafio está em os parlamentares conseguirem uma solução de onde tirar os recursos necessários. Assim, o presidente pagaria até mil reais no auxílio emergencial sem nenhum problema, pois deixa claro que o que não pode continuar a acontecer é o endividamento do país.