Indiciados por homicídio e tortura, Jairinho e Monique se esconderam juntos e planajavam fugir

O casal já era alvo de investigação quando as mensagens foram enviadas.

Mensagens encontradas nos telefones de Jairinho e Monique, apreendidos após decisão da Justiça, revelam detalhes do que o casal planejava fazer no fim do mês de março. No dia 8 daquele mês, o menino Henry teve a morte confirmada.

O casal já era alvo de investigação quando as mensagens foram enviadas. O material foi recuperado após perícia realizada nos aparelhos. Na conversa, Monique revela receio de que o uso do Instagram entregasse sua localização.

“Eu acho que o insta mostra a localização”, escreveu Monique. “Será que conseguem localizar a casa de onde dormimos?”, questionou. Monique ainda relata instabilidade no GPS do telefone, que estaria apontando localizações diferentes.

Jairinho então responde que o sinal de internet estaria fraco no local onde Monique estava. O casal foi preso junto na casa de uma tia de Jairinho, em Bangu. Para a polícia, os dois se escondiam no local, já que não haviam informado o endereço as autoridades.

Para a polícia não restam duvidas de que Monique sabia das agressões contra o filho e que optou por se omitir, deixando de socorrer a criança. Jairinho é apontado pela polícia como o agressor e os investigadores apontam que as agressões já duravam semanas.

Henry era filho de Monique, fruto do relacionamento com o engenheiro Henry Borel. O menino havia passado o fim de semana com o pai e havia sido devolvido para a mãe na noite de domingo, morrendo na madrugada de segunda.

Escrito por

Roberta R

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