Uma ação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), com apoio da GAECO, resultou na prisão de um grupo suspeito de abater animais de forma clandestina e distribuir a carne pela cidade de Caxias do Sul. Segundo as investigações, até mesmo carne de cavalo era vendida.
Segundo informações das investigações, o abatedouro fornecia carne já semi-preparadas, em forma de hambúrguer e bifes. Restaurantes e lanchonetes eram alvo da ação criminosa. Segundo relatórios, seis pessoas foram presas.
Boa parte da investigação contou com informações extraídas de troca de mensagens entre os suspeitos, com a quebra de sigilo autorizada pela polícia. Duas lanchonetes foram alvo de perícia, que confirmaram DNA de cavalo nos lanches.
Além da carne de cavalo, a perícia constatou também a presença de carne de pernil e porco, misturadas. Segundo as investigações, o grupo distribuía cerca de 800kg de carne clandestina por semana. Segundo relatórios, cerca de 60% das hamburguerias da cidade recebiam carne clandestina.
Ainda segundo as investigações, toda a ação do grupo era irregular porque o grupo não tinha autorização para o abate de nenhum animal. Com isso, nenhuma ação do grupo era monitorada, ou seguia qualquer regra sanitária.
Não foi divulgado quais os estabelecimentos eram abastecidos pelo grupo, tampouco a identidade dos criminosos. Ainda segundo a promotoria, os estabelecimentos sabiam que compravam carne irregular, mas talvez não sabiam que se tratava de carne de cavalo. O MP já identificou 17 estabelecimentos.