A morte da menina Beartiz Mota, de 7 anos, permaneceu um mistério por quase sete anos completos. A menina foi morta em 2015 e, de lá para ca, o crime permaneceu sem suspeitos. Tudo mudou com o avanço da tecnologia, quando a polícia finalmente encontrou um suspeito.
Graças ao cruzamento de DNA, Marcelo da Silva foi identificado. Havia dna dele na arma do crime, mas quando a polícia finalmente descobriu sua identidade, Marcelo já estava preso por outros crimes.
O crime foi bárbaro. Beatriz foi encontrada com uma faca cravada em seu peito e a perícia identificou mais de 40 golpes. O caso aconteceu em Petrolina e logo atraiu atenção nacional. No país inteiro, esperava-se que o culpado fosse encontrado.
Niedja Mônica da Silva, advogada que representa o réu, conversou com a TV Globo. A advogada afirma que Marcelo reconhece e se arrepende do crime, que chora sempre que é obrigado a falar do assunto.
A advogada ainda revelou que o réu tem esperança de conseguir falar com a mãe da menina, para pedir desculpas. Niedja esclarece que seu papel não é o de defender a absolvição do réu, uma vez que ele confessou o crime, mas garantir que ele tenha seus direitos respeitados ao longo do processo.
A advogada afirma ainda que ele quer pagar pelo crime. “Ele disse que foi de uma monstruosidade muito grande e quer pagar pelo que fez”, diz a advogada. “Ele disse que quer ver a mãe [da menina] para pedir perdão“, afirma.